quinta-feira, 21 de agosto de 2008

REGIAO CENTRO OESTE




Distrito Federal -Goiás -Mato Grosso -Mato Grosso do Sul -
Ára total: 1.612.077,2 km²População (2000): 11.616.742 habitantesDensidade demográfica (2000): 7,20 hab/km²Maiores cidades (Habitantes/2000): Brasília (2.043.169); Goiânia (1.090.737); Campo Grande (662.534); Cuiabá (483.044); Aparecida de Goiânia-GO (335.849); Anápolis-GO (287.666).

Regiao Norte


Alguns aspectos da Região Norte:
Superfície: 3.869.637,9 km2 (45,3% da superfície brasileira). População: 10.030.556 hab (IBGE, 1994). Cerca de 135 Povos Indígenas e uma população censo/estimada de 172.264 indivíduos. Área de domínio da floresta equatorial também abriga muitos cerrados e campos, em extensões mais reduzidas. As atividades econômicas mais importantes estiveram sempre ligadas ao extrativismo vegetal, cujo apogeu situou-se entre 1870 e 1910 com a borracha causando o primeiro surto migratório, com a chegada de milhares de nordestinos. A ocupação concentrada ao longo dos rios só se interiorizou a partir da década de 1960 com a construção de rodovias como a Transamazônica, Belém-Brasília e Cuibá-Santarém. A criação da SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) em 1966, estabelecendo uma política de incentivos fiscais, com distribuição de terras e apoio a projetos de exploração de minérios, trouxe novos aportes de migrantes e grandes investidores, provocando graves conflitos com populações camponesas e com povos indígenas. Justamente estes se concentram nas áreas dos terrenos cristalinos de ocorrência de minérios, como o ouro, diamantes, cassiterita, manganês, estanho e ferro. A proibição legal da garimpagem em terras indígenas não é respeitada, nem mesmo pelo Estado que, ao implantar o Projeto Carajás, não se preocupou com os 12.500 índios que ficaram dentro da área. A criação da Zona Franca de Manaus, visando à instalação de um parque industrial, trouxe na verdade montadoras de produtos eletrônicos e não o desenvolvimento pretendido. Abrigando a maior bacia hidrográfica do mundo, a região conta com grandes usinas hidrelétricas, como Samuel, no rio Jamari, em Rondônia; Balbina, no rio Uatumã, no Estado do Amazonas; e Tucurui, no rio Tocantins, no Pará, cujo efeitos sobre a fauna, flora e populações humanas foram nefastos. Apesar das usinas, o maior problema da região continua sendo a escassez de energia, e grande parte da área ainda depende de geradores movidos a óleo diesel. Mesmo com os rios navegavéis, os problemas de comunicação e transporte de mercadorias são enormes. Durante as cheias as estradas têm largos trechos interrompidos, e centenas de quilômetros já foram perdidos pela falta de conservação ou retomados pela mata por falta de um tráfego mais intenso. As duas únicas ferrovias existentes trabalham em função da exploração de minérios: a Estrada de Ferro Carajás, que leva o ferro de Marabá, no Pará, ao porto de São Luís, no Maranhão, e a Estrada de Ferro do Amapá, que transporta o manganês da Serra do Navio ao porto de Macapá.

- B R A S I L - Região Sul
Paraná - Rio Grande do Sul -Santa Catarina -
Área total: 577.214 km²População (2000): 25.789.083 habitantesDensidade demográfica (2000): 43,46 hab/km²Maiores cidades (Habitantes/2000): Curitiba (1.586.848); Porto Alegre (1.360.033); Londrina-PR (446.822); Joinville-SC (429.004); Caxias do Sul-RS (360.223); Florianópolis (341.781); Pelotas-RS (323.034); Canoas-RS (305.711); Maringá-PR (288.465); Ponta Grossa-PR (273.469); Blumenau-SC (261.505); Foz do Iguaçu-PR (258.389); Cascavel-PR (245.066); Santa Maria-RS (243.396).
Relevo e clima:
A região sul, é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e possui grande influência européia (principalmente italiana e alemã).
À exceção do norte do Paraná , onde predomina o clima tropical, no restante da Região Sul o clima predominante é o subtropical, responsável pelas temperaturas mais baixas do Brasil. Na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, o inverno costuma registrar temperaturas abaixo de zero, com o surgimento de geada e até de neve em alguns municípios. A vegetação acompanha essa variação da temperatura: nos locais mais frios predominam as matas de araucária (pinhais) e nos pampas, os campos de gramíneas.
Esse tipo de clima despertou a atenção dos imigrantes europeus, que contribuíram para o desenvolvimento da região no século XX. Grandes levas de famílias, provenientes em sua imensa maioria da Itália e da Alemanha, começam a cruzar o Atlântico no fim do século XIX. Ainda hoje, algumas cidades do Sul, celebram as tradições dos antepassados em festas típicas, como a Oktoberfest, em Blumenau (SC) e a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS), que atraem muitos turistas. Durante o verão, as praias catarinenses e paranaenses também são procuradas por visitantes de outros cantos do Brasil e até de entrangeiros, na maioria sul-americanos.

O espaço geográfico é um espaço diferenciado. Paisagens diversas aparecem aos olhos de quem se desloca, produzindo sensações de alegria, depressão, espanto, curiosidade, etc.
Viajando de carro ou de ônibus, observamos uma sucessão de imagens: montanhas e vales desaparecem e são substituídos por planícies, florestas verdejantes tomam o lugar de arbustos ressecados ou gramíneas rasteiras. Viajando de avião, abaixo do tapete de nuvens, observamos campos cultivados que desenham formas geométricas, pastagens extensas quase vazias, montanhas recobertas de árvores. Quando o avião decola ou aterrissa, aparecem edifícios, favelas, ruas movimentadas, chaminés: a paisagem da cidade.
Quais são as causas de todas essas diferenças? Por que o espaço geográfico apresenta paisagens tão variadas?
A primeira causa da variedade de paisagens está na natureza. A natureza é bastante diversificada. Ela produz variações muito grandes no espaço geográfico. Climas, relevo, solos e vegetação são responsáveis pelo aparecimento de diferentes paisagens naturais. Lugares muito quentes e secos exibem vegetação pobre, de arbustos cinzentos e gramíneas esparsas. Lugares quentes e úmidos exibem vegetação florestal e grandes rios. Em lugares frios aparecem monótonas florestas de pinheiros.
A Segunda causa da variedade de paisagens está na sociedade. A produção de riquezas e as culturas diferenciam o espaço geográfico e as paisagens.
Algumas áreas foram ocupadas pela economia moderna a tempos. Com isso, foram profundamente modificadas pelo trabalho social dos homens que ergueram cidades e indústrias, cultivaram os campos, construíram rodovias e ferrovias. Outras áreas dedicam-se à produção agrícola tradicional.
Regionalizar o espaço geográfico é dividi-lo em regiões, levando em conta as diferenças paisagísticas e a organização sócio-econômica das diversas áreas. É possível regionalizar espaços geográficos grandes ou pequenos. Pode-se regionalizar um bairro, dividindo-o em áreas residenciais, industriais, e comerciais. Pode-se também dividir o mundo inteiro, identificando, por exemplo, regiões desenvolvidas e subdesenvolvidas.